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sábado, 25 de julho de 2009

Stakeholders – Como interagir com tantos públicos diferentes

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Stakeholders – Como interagir com tantos públicos diferentes
Andrea Goldschmidt*

Todo plano de negócios e, conseqüentemente, o plano de captação de recursos, deve começar pela compreensão do mercado em que a organização atua: conhecer em detalhes o mercado onde desenvolvemos nossa atividade social é fundamental para que seja possível tomar as decisões mais acertadas.

A análise do mercado passa por uma série de etapas, entre elas:

1. Identificação do público alvo;
2. Identificação das necessidades e desejos do público alvo;
3. Determinação do potencial de mercado;
4. Identificação dos “concorrentes” (no terceiro setor é mais comum o termo “organizações congêneres”, já que as organizações não concorrem para dominar o mercado, mas trabalham juntas na solução dos problemas sociais existentes);
5. Análise dos pontos fortes e fracos de cada uma das organizações congêneres (“concorrentes”);
6. Determinação dos produtos que trarão maior satisfação para as necessidades dos clientes e que preencherão “lacunas” de mercado (levando em consideração as características dos concorrentes e do mercado).

O objetivo deste texto é abordar os 3 primeiros itens: identificação do público alvo, identificação das suas necessidades e desejos, e determinação do potencial do mercado.

Identificação do público alvo
Quando pensamos em uma empresa qualquer, o público alvo é visto, de maneira simplificada, como o consumidor dos produtos e serviços daquela empresa.

Dentro do conceito de Responsabilidade Social Empresarial que vem sendo desenvolvido pelas empresas, no entanto, o público alvo deixa de ser apenas o consumidor e passa a englobar um número muito maior de pessoas e empresas. São os chamados stakeholders.

O termo “stakeholders” foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas ações de uma organização.

Interna e externamente podemos pensar em vários grupos de pessoas que podem ser influenciados pelo trabalho de uma ONG:

Beneficiários diretos, familiares, colegas de escola ou de trabalho dos beneficiários;

Empresas situadas próximas ao local de desenvolvimento das atividades e /ou próximas ao local de residência dos beneficiários;

Funcionários, voluntários e Conselheiros;

Empresas parceiras e seus funcionários;

Doadores;

Fornecedores e seus funcionários;

Governos locais;

Outras organizações do terceiro setor que prestam serviços complementares ao da sua ONG.

Quem é, então, o público-alvo de uma ONG?

A melhor resposta, apesar de muito ousada, é: TODOS OS GRUPOS IDENTIFICADOS ACIMA.

São grupos muito diferentes, com perfis bastante diferentes e, certamente, com necessidades e desejos bastante diferentes em relação aos serviços prestados pela organização. Conciliar estas diferenças de interesses não é tarefa fácil!

Se os atendidos não estiverem satisfeitos, haverá problemas com o trabalho social. Se a comunidade do entorno não estiver satisfeita, poderá boicotar seu trabalho. Se os financiadores não estiverem satisfeitos, haverá problemas na captação de recursos e no estabelecimento de parcerias duradouras.

Desta forma, torna-se necessário, não apenas identificar cada um destes públicos-alvo, mas também identificar quais são suas necessidades e seus desejos e verificar como podemos atendê-los da melhor maneira possível.

Identificação das necessidades
O que faz com que cada uma das pessoas listadas acima tenham interesse no trabalho que a organização desenvolve? O que é importante na escolha da organização à qual irão se associar? O que esperam ter como retorno? Como irão medir o “desempenho” das organizações selecionadas?

Como são públicos diferentes, com interesses diferentes e necessidades diferentes, torna-se necessário pensar em cada um deles separadamente. Desta forma, cada uma destas questões deverá ser respondida para cada um dos grupos listados acima.

Existem basicamente 3 formas de descobrir quais são as necessidades e os desejos dos stakeholders:

1. Pense como ele – coloque-se no lugar daquela pessoa ou empresa e tente entender como é o seu comportamento e o seu processo de decisão. Se você fosse um beneficiário, que atividades gostaria que fossem desenvolvidas? Em que horário? Com que finalidade? Se você fosse um líder comunitário, o que esperaria da parceria com uma ONG? Se você fosse uma empresa financiadora, que tipo de projetos gostaria de apoiar? Que contrapartidas esperaria em troca? Como gostaria de receber a prestação de contas?

2. Observe-o – Que atributos o serviço deve transmitir para atender às necessidades de cada grupo de stakeholders? O que eles parecem observar quando estão diante de uma situação de decisão? Que fatores ajudam ou dificultam para conseguir seu apoio ou participação?

3. Pergunte a ele – Após ter se colocado no lugar do outro e ter observado seu processo de decisão, você ainda pode procurar pelas pessoas e perguntar a elas o que precisa saber. Isso pode ajudar a confirmar as conclusões a que você chegou anteriormente ou complementar as informações necessárias para a definição de qual é o serviço que melhor irá satisfazer aos desejos e às necessidades do seu público-alvo.

Entender as necessidades de um beneficiário pode aumentar significativamente o número de inscritos nos seus programas e ajudar a reduzir o índice de evasão. Entender as necessidades dos financiadores pode facilitar consideravelmente a formação de parcerias e a busca por recursos para sustentabilidade financeira do programa.

Determinação do potencial de mercado
Após terminada a etapa de identificação das necessidades de cada um dos grupos de interesse, o próximo passo é avaliar se o serviço que oferecemos está adequado à expectativas dos nossos stakeholders.

Em alguns casos, pode ser necessário efetuar ajustes para melhorar a adequação do nosso trabalho às expectativas das pessoas que queremos ter como parceiras. Em outros casos, isso pode não ser necessário.

Às vezes a adequação não é possível em função de alguma limitação que temos. Nestes casos, é importante ter clareza de como isso irá impactar as parcerias que desenvolvemos.

Uma vez que tenhamos clareza do que os parceiros querem e do que podemos oferecer, podemos iniciar a etapa de determinação do potencial do mercado. O principal objetivo é avaliar QUANTAS pessoas ou empresas têm potencial para se tornarem nossas parceiras.

Para ilustrar esta situação, vamos imaginar que nossa organização trabalhe com jovens de baixa renda, de 15 a 21 anos de idade, residentes na cidade de Florianópolis, que estejam cursando o ensino médio, com interesse em participar de cursos profissionalizantes de computação gráfica de segunda a sexta-feira, no período da tarde e que têm como principal objetivo conseguir uma nova colocação profissional.

Com todas estas informações em mãos, não será difícil calcularmos quantos jovens existem neste município que atendem às exigências acima e, se pudermos configurar um curso que se adeque a estas necessidades, teremos certeza de que haverá alunos suficientes para preencher todas as vagas.

O mesmo vale para o plano de captação de recursos. Uma vez feita a lista dos possíveis parceiros, podemos começar a buscar informações sobre o que pensam sobre investimento social e o que esperam das parcerias que realizam. Com esta informação, podemos avaliar se a nossa proposta de parceria atende a estas necessidades e, conseqüentemente, não será difícil medirmos quantas são as empresas com bom potencial de se tornarem nossas parceiras na condução de um projeto social qualquer.

Conclusões
Para cada grupo de pessoas com as quais interage, a organização deve desenvolver ações diferentes e linhas de comunicação diferentes. Isso é trabalhoso, sem dúvida, mas pode garantir o sucesso do seu negócio e a continuidade das parcerias desenvolvidas por um prazo mais longo, uma vez que todos os envolvidos sentem-se satisfeitos com o que recebem da organização.

As necessidades e expectativas de cada um destes grupos variam e é importante que cada um deles sinta que suas necessidades e expectativas estão sendo satisfeitas.

Desta forma, é preciso dividir estas pessoas em grupos através dos quais seja possível identificar características de comportamento comuns e características de comportamentos divergentes.

Algumas características são facilmente diferenciadas, mas existem outras mais difíceis de classificar. Para criar estas segmentações, podemos usar vários métodos diferentes – colocando-nos em seu lugar, observando seu comportamento ou perguntando diretamente a eles o que esperam.

Uma vez feitas as classificações, devemos verificar como podemos adequar nossos serviços para atender da melhor maneira possível às expectativas apresentadas. Quanto maior for a possibilidade de ajuste dos serviços prestados às necessidades do público alvo, maior será a garantia de sucesso do trabalho que a organização desenvolve.

Finalmente, tendo um grande conhecimento do mercado, poderemos medir qual é a demanda que existe de cada um dos stakeholders pelos serviços que prestamos e poderemos avaliar qual é o potencial do mercado onde estamos atuando.

* Andrea Goldschmidt é administradora de empresas pela EAESP- FGV e atua como captadora de recursos desde 1999. Também é professora de Marketing e Captação de Recursos na ESPM e na FACAMP e colaboradora do Centro de Estudos do Terceiro Setor (CETS FGV/EAESP).

10 dicas para fazer um network

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[ Carreira ]
10 dicas para fazer um network

Patrícia Bispo
Jornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br.

Patrocínio:

LEME CONSULTORIA
www.lemeconsultoria.com.br


O relacionamento entre as pessoas não ocorre apenas no campo pessoal. Hoje, para se destacar no mercado, além de contar com competências técnicas e comportamentais o profissional precisa ampliar seu horizonte dentro e fora da organização. E isso tem ocorrido através do chamado network, ou seja, a rede de relacionamentos. Vale lembrar que graças a essa prática, muitas organizações têm captado talentos para suas equipes. Confira agora algumas dicas para fortalecer sua rede de relacionamentos.

1 - Ao investir no network, o profissional dever conhecer a si. Ou seja, precisa saber que rumo deseja para sua carreira.

2 - Uma boa rede de relacionamento exige ética, pois quando ela inexiste o profissional prejudica a própria imagem. Por exemplo, quantas pessoas repassam e-mails indesejáveis para todos os seus contatos? Imagine um gerente de uma organização abrir a caixa postal e se deparar com uma mensagem com piadas sobre gestores.

3 - O network proporciona visibilidade, mas não pode ser apático. A rede de relacionamentos exige dinamismo do indivíduo e isso significa não apenas pedir informações, mas também repassar conteúdo de valor para as outras pessoas. Ao receber uma pesquisa sobre as últimas tendências do mercado de trabalho, não custa compartilhar a informação com outros profissionais.

4 - O network deve ser feito com pessoas conhecidas, pois permite que o profissional tenha a oportunidade realizar uma ligação e estreitar ainda mais o relacionamento com quem está do outro lado da "linha".

5 - Com o crescente aumento da tecnologia, muitas pessoas tornam seu network restrito apenas ao ambiente virtual. A rede de relacionamentos pode ser fortalecida tanto em eventos do campo profissional quanto pessoal.

6 - Nos encontros presenciais como reuniões, palestras, cursos, o uso do cartão de visita é uma ferramenta valiosa. Por isso, entregue o seu e se possível também peça o cartão do profissional com quem está conversando.

7 - Caso reencontre um contato importante, ao vê-lo não vá com tanta "sede ao pote". Seja educado e o cumprimente sem ansiedade. Depois que a conversa fluir um pouco, pergunte se ele continua com o mesmo número de telefone e e-mail.

8 - O network é valioso tanto para o profissional quanto para as organizações. Alguns estudos já comprovaram que boa parte das melhores vagas oferecidas pelo mercado é preenchida através da rede de relacionamentos.

9 - Seja seletivo em seu network. Não o exceda de contatos que não agregarão valor algum. A qualidade é muito mais valiosa do que a quantidade.

10 - Faça parte de site de relacionamentos que tenham propostas sérias. Se alguma pessoa que você conhece é um dos integrantes, pergunte sobre o conteúdo das informações que são disseminadas, o fluxo de mensagens que chegam, por exemplo.


Publicado em 06/07/2009 no www.RH.com.br.


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sábado, 18 de julho de 2009

Não preciso de treinamento... Já sei tudo!




Por Dalmir Sant’Anna

Para algumas pessoas, o treinamento é aceito como tortura e, de maneira enérgica, afirma que treinar não passa de um desperdício de dinheiro. Gradativamente, passam a ser indivíduos que não são capazes de perceber que a oportunidade de aprender permite aprimorar as habilidades profissionais e a resolução de problemas de comunicação, expandir o leque de negociação, administração de conflitos e a relação humana entre líder e liderado. Há pessoas que reclamam da empresa onde atuam, mas na prática não são capazes de oferecer um esforço a mais em favor da organização e da própria carreira profissional. Desta maneira, é possível perceber que através do treinamento, grande parcela de pessoas habituadas aos valores individuais podem ser treinadas para pensar no trabalho coletivo e se tornarem membros de uma equipe. O treinamento precisa atuar na parte racional, emocional e fortalecer a certeza de retorno do investimento realizado.

Pessoas que dizem que não precisam de treinamento, normalmente, há mais de dois anos não realizam nenhuma alteração no próprio currículo e continuamente reclamam que o mercado de trabalho não oferece oportunidades. São pessoas que ao receber um convite para um treinamento, palestra, curso ou ainda, para uma reunião de feedback, balançam a cabeça demonstrando indignação e aversão ao tempo que será "desperdiçado" com esta atividade. Contam com esta percepção por não visualizar a oportunidade existente no desenvolvimento pessoal e, por não terem a capacidade de compartilhar informações, auxiliar na resolução de conflitos e desenvolver novas habilidades, necessárias para expansão de resultados positivos. Observe os dois fatores abaixo e perceba a existência de pessoas que afirmam saber tudo sobre determinado assunto, mas ao serem convocadas para determinada atividade, encontram dificuldades e não são capazes de alcançar os resultados esperados.

Funcionário que não recebe capacitação rema contra a missão - Existem líderes e empresários lojistas que dizem não treinar seus liderados (balconistas, vendedores, atendentes) alegando que depois de algum tempo, este funcionário pedirá a demissão e passará a trabalhar no concorrente. Quando ouço afirmações como estas, faço reflexões, e imagino como deve ser o clima organizacional desta loja. Penso onde está a preocupação e a paixão que este líder demonstra sob seus liderados no processo de aprendizagem organizacional. Quando sou convidado para apresentar palestra para líderes lojistas, afirmo que um funcionário que não recebe capacitação, acaba remando contra a missão, a visão e a própria meta de venda. Você conhece alguma pessoa que trabalha em vendas desta maneira? Na prática, um profissional que não recebe treinamento e não participa de um processo de qualificação, acaba atendendo mal, encontrando desculpas e se escondendo atrás de culpados.

A chegada de um concorrente pode fazer acordar - Um empresário contou que era preciso intensificar o atendimento urgente da sua loja, melhorar a vitrine, o aspecto visual da loja e a iluminação. Questionei qual era o motivo de tamanha aceleração, pois anteriormente ele acreditava que isto era supérfluo. A resposta foi imediata: acaba de ser inaugurada, próximo da minha empresa, uma loja com estes diferenciais e os clientes estão comentando e elogiando. Perceba que há empresários que durante muito tempo mantêm a loja do mesmo jeito sem nenhuma inovação, entretanto, a chegada de um concorrente é capaz de fazer acordar. Há líderes que não investem em treinamento e ficam surpresos, quando percebem que há clientes que voltam continuamente para comprar na loja do concorrente. Também é relevante destacar que há líderes que não tem paciência para ensinar e querem melhores resultados dos seus liderados, que muitas vezes desconhecem onde, quando e como realizar determinada tarefa. Você conhece algum líder assim? O treinamento contribui para que o administrador se torne um membro de um time e mais disposto a ser julgado como parte de uma equipe.

Os líderes contemporâneos monitoram os resultados e fortalecem o exercício de treinar seus liderados para demonstrar continuamente, a necessidade de não aplicar uma visão pelo esforço competitivo, mas ao contrário, buscam estimular uma visão pelo esforço cooperativo entre colaboradores e setores. Uma organização, indiferentemente do tamanho, que deseja melhorar o desempenho no mercado onde atua, investe na capacitação da sua equipe de trabalho, na força de vendas e na melhoria continua por melhores indices produtivos. Define as expectativas, apóia, torce, vibra e faz com que cada treinamento, seja um momento de reflexão para contribuir com mudanças positivas no trabalho que realiza. Antes de reclamar do desempenho produtivo de um funcionário, responda: Esta pessoa recebeu realmente o treinamento necessário para alcançar os melhores resultados?

Dalmir Sant’Anna – http://www.dalmir.com.br

terça-feira, 7 de julho de 2009

Carreira em TI: Software / Analista de Requisitos



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[ O que faz? ]

Metodologias como o XP - Extreme Programming - têm práticas diferentes para lidar com o problema dos requisitos, criando user stories ao invés de grandes documentos de especificação com requisitos e casos de uso. Elas estão no meio do caminho entre funcionalidades e a formalidade dos requisitos, dado que são escritas pelos próprios usuários do sistema tentando explicitar ao máximo o que precisam. Já quando se usa RUP ou processos adaptados dele - que são o foco deste artigo, por enfatizarem muito na análise de requisitos - o Analista de Requisitos é peça principal no sucesso do projeto.

Em projetos como esses, um Analista de Requisitos trabalha para levantar, analisar, documentar e validar as necessidades do cliente dentro de um projeto de software. Essas necessidades são inicialmente ouvidas do cliente como funcionalidades - ou seja, idéias ou desejos de como o sistema deve funcionar - e normalmente são transformadas em requisitos funcionais e não-funcionais.

Podemos dizer que um requisito funcional é uma funcionalidade reescrita para ter três características: clareza de conteúdo, ausência de ambiguidade e em linguagem mais formal. Em outras palavras, um requisito deve ser claro, formal e não-ambíguo.

Vamos supor que o cliente diga “Quero que o sistema gere um relatório de vendas por período”. Veja a diferença abaixo:

■ Funcionalidade: “Gerar relatório de vendas por período”
■ Requisito funcional: “Dentro do módulo de Relatórios, o sistema deve permitir a geração de um relatório com todas as vendas ocorridas entre duas datas informadas pelo usuário. Como datas default, o sistema deve sugerir o primeiro dia do mês corrente e a data atual.”

Mas o cliente também pode falar “Por falar nisso, nós não usamos Windows por aqui. Todo mundo vai usar Linux nas máquinas que acessam o sistema”. Nessa hora, o Analista de Requisitos ouve um *DING* e percebe que apesar de não estarem ligados às funcionalidades (telas, formulários, relatórios) do sistema, essas informações também são requisitos para o projeto. Então ele:

1) Anota um requisito não-funcional (RNF) “O sistema será hospedado em servidores Linux”
2) Descobre um pouco mais e anota outro RNF “Mesmo não tendo sido definido o SGBD para o sistema, o cliente já possui pessoal especializado em MySQL.”
3) Pergunta ao cliente “Que browsers vocês costumam usar? E qual versão? Existe alguma perspectiva disso mudar?” e com a resposta escreve mais um RNF: “O sistema deve ser acessível a partir do browser Firefox 1.5 ou superior”.



Se você é um Analista de Requisitos e quer garantir que um requisito está bem escrito, leia-o novamente como se OUTRA pessoa o estivesse vendo pela primeira vez. Tente ver se alguém além de você consegue captar 100% do texto, sem duplo-sentido ou interpretações diferentes. Se isso acontecer, pode pular para o próximo requisito.

O RUP sugere também modelar casos de uso, de forma a estruturar as funcionalidades e atores do sistema usando notação UML. Segundo o RUP, isso contribui com mais um passo na direção do software mais robusto: os requisitos são expandidos e pensa-se tanto na sequência de ações e respostas do sistema (fluxo principal) quanto em potenciais situações adversas (fluxos alternativos).

[ Gestão do escopo ]

O conjunto de requisitos - funcionais e não-funcionais - irá determinar o escopo do projeto. O escopo é tudo que o software deve implementar, e será a referência para todo o time de desenvolvimento. E aí vem o segundo trabalho do Analista de Requisitos, que é a gestão de requisitos ao longo de todo o projeto.

Inicialmente, ele participa do processo de estimativa. Consultando arquitetos, analistas e desenvolvedores, ele deve estimar o esforço para implementar cada requisito definido. Isso será a base do planejamento de prazos e custos do projeto! Além disso, se um requisito mudar, ele pode ter impacto em diversas coisas: custos, prazo e qualidade. Para garantir que isso acontece de forma controlada, estabelece-se alguma forma de implementar a rastreabilidade dos requisitos - ou seja, rastrear como eles se relacionam entre si e com o restante dos itens de projeto (código, casos de teste, defeitos, entre outros). Por isso, o Analista de Requisitos deve sempre participar de reuniões de mudanças em projetos, e suas recomendações sempre devem ser respeitadas para aceitar ou não uma mudança no escopo.

[ Conclusões ]

Para ser um bom Analista de Requisitos, é preciso ser organizado e às vezes até metódico. Para ser um excelente Analista de Requisitos, é preciso saber ouvir e escrever bem. Essa é uma das especialidades mais recomendadas na área de TI para mulheres, e os motivos são vários:

■ Elas sabem ouvir melhor do que os homens
■ São mais empáticas e percebem melhor as sutilezas do comportamento humano
■ Costumam ter mais horas de leitura (tanto revistas quanto livros) e também costumam ter maior experiência em escrever (quantos garotos de 12 anos você já viu escrevendo diariamente no “querido diário”?)
■ Têm um talento natural para conversar sem precisar ir direto ao ponto, facilitando a comunicação e envolvendo os outros participantes da reunião.
Não é necessário um curso de Ciência da Computação, Sistemas da Informação ou similar para ser um bom Analista de Requisitos. Até mesmo pessoas da área de Comunicação podem desempenhar esse papel, contanto que entendam o mínimo de UML ou técnicas similares para registrar seu trabalho. Até mesmo usuários mais experientes podem se tornar excelentes especialistas em Requisitos na área de conhecimento das empresas em que atuam.

Não são muitas as empresas que contratam especificamente Analistas de Requisitos. Esse papel é normalmente acumulado por um Desenvolvedor ou Analista de Sistemas, dando origem aos famosos “Analistas Desenvolvedores”. Mesmo assim, o mercado procura cada vez mais esse tipo de profissional.

Score - Requisitos:

■ Empregabilidade: de baixa (grandes empresas) a média (empresas de TI)

■ Perenidade: alta

■ Remuneração: média a alta

■ Mercados: da pequena à grande empresa de TI, ou grandes empresas que possuam equipes próprias de software.
Fonte:

http://mundo.it/blog/2007/09/29/carreiras-em-ti-software-analista-de-requisitos/


Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências





Mapeamento, Treinamento, Seleção, Avaliação e Mensuração de Resultados de Treinamento.

Sinopse

Este livro é o Guia para Gestores de Pessoas e de Recursos Humanos no que se refere a Gestão por Competências. Através de uma metodologia extremamente simples, o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências, o autor apresenta ferramentas práticas, acessíveis e realmente possíveis de serem implementadas, atendendo as seguintes expectativas:

• Mapeamento de Competências
• Avaliação com Foco em Competências
• Treinamento com foco em Competências
• Seleção por Competências

E ainda apresenta caminhos concretos para que sejam mensurados e comprovados os Resultados de Treinamentos.

Um dos destaques é a comprovação matemática da metodologia que elimina a subjetividade existente nos processos tradicionais de mapeamento. É a única metodologia comprovada matematicamente disponível na literatura.

Através de uma linguagem simples, esta obra atende o interesse e necessidades de Gestores de todos os portes de empresa, sem exceção, servindo também como referência para nível acadêmico.

Aplicação Prática de Gestão por Competências tem uma meta ambiciosa, porém realista: Fazer com que o leitor possa realmente implantar Gestão por Competências utilizando os recursos da sua própria empresa.

Autor:

Rogerio Leme
É tecnólogo com MBA em Gestão de Pessoas pela FGV, empresário, consultor, palestrante e facilitador de treinamentos com especialização em Gestão de Pessoas por Competências.

Autor da Metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências, a primeira e até então, a única metodologia comprovada matematicamente disponível em literatura e da Metodologia da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências.

domingo, 5 de julho de 2009

É possível aprender a enfrentar o estresse e ter uma vida saudável

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Matéria da Revista CARAS

É possível aprender a enfrentar o estresse e ter uma vida saudável

O estresse sempre esteve presente na vida humana. Um pouco de estresse, aliás, é até positivo, pois torna os indivíduos mais ativos e produtivos. Mas estresse em excesso e por longo tempo pode ser prejudicial às defesas orgânicas, abrindo espaço para doenças. Quem não é capaz de superar o problema sozinho deve consultar um especialista, que lhe ensinará como fazer isso.

por Marilda Lipp*

Estresse é o estado máximo de prontidão do organismo diante de alguma situação. Pode resultar de situações boas, como uma viagem, ou ruins, como um assalto. O estresse, vale destacar, sempre existiu. Mas o que estressa atualmente é a vida agitada nas cidades grandes, o engarrafamento no trânsito, a competição profissional exagerada, a violência e a dificuldade financeira mundial. Hoje, praticamente todos têm um dia-a-dia estressante. Algum grau de estresse, aliás, é positivo, porque torna os indivíduos mais ativos e mais produtivos. Mas estresse excessivo e contínuo pode ser prejudicial à saúde e até provocar doenças.

O estresse é classificado em quatro fases: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. A fase de alerta é considerada positiva. Ela se caracteriza pela produção de adrenalina pela glândula suprarrenal, que torna a pessoa mais atenta, mais forte e mais motivada, até eufórica. Não tem sono, sentese estimulada a fazer sexo e sua produtividade e sua criatividade ficam aumentadas. É capaz de trabalhar a noite toda sem problemas.

Quando a fase de alerta se mantém por muito tempo ou surgem novos estressores, o organismo age para evitar o gasto total da energia. Entra, então, na fase de resistência. A libido baixa. A memória começa a falhar. Mesmo dormindo, a pessoa tem cansaço. Não tem doença de fato, mas sente-se "doente".

Se o estresse aumenta mais ainda, a resistência física e a emocional da pessoa começam a deteriorar-se. A suprarrenal interrompe a produção de adrenalina e passa a excretar cortisol, o que caracteriza a fase de quase-exaustão. O estressado tem insônia, sua libido quase desaparece, produtividade e criatividade caem e se sente cansado e ansioso. Ocorre uma queda no funcionamento do sistema imunológico e o perigo do estresse é justamente essa vulnerabilidade imunológica.

Nas situações em que o estresse continua a aumentar, a pessoa entra na fase de exaustão. O desequilíbrio interior é total. Não consegue se concentrar nem trabalhar. Não dorme, se sente cansada e a libido desaparece. Fica apática, perde o senso de humor, não é capaz de conviver com amigos e familiares. O estresse pode desencadear doenças como psoríase, vitiligo, úlcera, diabetes, hipertensão, depressão, enfarte e câncer. As estatísticas mostram que 35% dos estressados atingem a fase de resistência; 7%, a de quase-exaustão; e 1%, a de exaustão. Cada etapa, como vimos, tem características próprias, mas alguns sintomas são comuns: mãos suadas, suor frio, respiração acelerada, batedeira no coração, acidez no estômago, falta de apetite, dor de cabeça, vômitos, diarréia, medo incomum e agressividade.

Pessoas que se percebem estressadas devem consultar um psicólogo especializado em estresse. O diagnóstico é clínico. Comprova-se o problema com um teste-padrão que é usado em todo o país. Permite identificar também a fase em que a pessoa se encontra, se pode ter consequências físicas ou psicológicas e a causa do estresse. O tratamento envolve alimentação, atividade física e treino de controle do estresse. Uma alternativa para a última parte do tratamento é o Instituto de Psicologia e Controle do Stress, com sede em São Paulo e filiais em várias capitais. É possível controlar o estresse e viver bem.

* Marilda Lipp, psicóloga na capital paulista, é mestra em Psicologia e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade George Washington, de Washington, nos Estados Unidos, professora titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC de Campinas (SP) e diretora do Instituto de Psicologia e Controle do Stress. Publicou Stress ao Longo da Vida (Editora Ícone) e outras obras. E-mail: mlipp@uol.com.br

Aproveite o cerco ao cigarro e pare de fumar. Você só ganhará com isso

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Aproveite o cerco ao cigarro e pare de fumar. Você só ganhará com isso

Têm aumentado em todo o planeta as restrições ao tabagismo, pelo fato de levar a doenças graves, como câncer, infarto do miocárdio e derrame cerebral. O ideal é que você aproveite a ocasião e pare de fumar. Não é fácil interromper o hábito por vontade própria — uma minoria o consegue. Mas você pode se utilizar de remédios, que vêm ajudando muitos dependentes a se libertar do vício.

por Jaqueline Scholz Issa*

Aumentam em todo o mundo as restrições ao tabagismo. Uma das últimas ações governamentais nessa área ocorreu no Estado de São Paulo, onde lei aprovada pela Assembléia Legislativa estabelece que, a partir de 7 de agosto, será proibido fumar em todos os ambientes públicos fechados.

O hábito de fumar, convém relembrar, é tão antigo quanto a história humana. As substâncias do tabaco agem na região cerebral que proporciona prazer. Mas já nos séculos XVII e XVIII, na França, pesquisadores descobriam que o tabagismo provoca doenças. Só com as pesquisas desenvolvidas no século XX, porém, se constatou de maneira irrefutável a terrível relação entre tabagismo e morte precoce. Hoje se sabe que 50% dos fumantes morrem por causa do tabagismo.

O cigarro, como informa a embalagem, tem mais de 4700 substâncias, todas prejudiciais à saúde, sendo 30 cancerígenas. O problema mais comum do tabagismo é que altera a coagulação sanguínea, levando às doenças cardíacas, como o infarto do miocárdio e o derrame cerebral. O segundo órgão mais atingido é o pulmão, onde causam moléstias como doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer. Mas levam ao câncer também na boca, língua, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga e, na mulher, na mama, vagina e útero.

Outros malefícios comuns do cigarro são impotência e envelhecimento precoce. Todos os tabagistas podem desenvolver tais doenças mais cedo ou mais tarde, mas quem as tem no histórico familiar em geral as apresenta mais cedo.

O cigarro provoca dependência, por isso é difícil parar de fumar. Dependentes que decidem interromper o hábito às vezes sofrem muito. Por isso, só uma minoria o consegue. A interrupção no fornecimento de nicotina ao organismo pode levar ao aparecimento de sintomas - falta de concentração, irritabilidade e desejo compulsivo de fumar - que caracterizam uma doença catalogada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em seu Código Internacional de Doenças como síndrome de abstinência à nicotina.

Quem tenta e não consegue pode contar com o suporte dos medicamentos, criados para atenuar os sintomas da abstinência. Primeiro se desenvolveu produtos para repor a nicotina, como pastilhas, gomas de mascar e adesivos. Depois se criou a bupropiona a vareniclina na forma de comprimido. As duas substâncias agem no cérebro, substituindo a nicotina no proporcionamento do prazer.

A melhor estratégia no tratamento para parar de fumar consiste em usar remédios ou adesivos de nicotina - sempre acompanhados de mudanças na rotina e adoção de novos comportamentos - e em uma situação de estresse, em que existe o risco de voltar a fumar, se não houver nenhuma contra-indicação, lançar mão também da pastilha ou da goma de nicotina.

Repositores de nicotina podem ser adquiridos sem receita médica; já os remédios de bupropiona e vareniclina só podem ser comprados sob indicação de um médico. O ideal é consultar um especialista para que analise a situação do paciente e indique a estratégia de tratamento mais adequada. Somente o médico tem condições também de acompanhar o caso e fazer as correções necessárias. Agindo desse modo, a possibilidade de sucesso sempre é maior.

* Jaqueline Scholz Issa (44), médica cardiologista na capital paulista, é doutora em Cardiologia e diretora do Núcleo Antitabagismo da área de Cardiologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Publicou Deixar de Fumar Ficou mais Fácil (MG Editores).
E-mail: jaqueline@incor.usp.br

Não é verdade que a esquizofrenia torna as pessoas mais violentas

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Não é verdade que a esquizofrenia torna as pessoas mais violentas

A mídia tem dado destaque ao fato de o ator Bruno Gagliasso interpretar um esquizofrênico em novela na televisão. Ótimo, pois chama a atenção para a doença e a torna mais conhecida. Os últimos capítulos, porém, têm mostrado um esquizofrênico violento. Pode até haver um caso ou outro, mas portadores da doença em geral são menos violentos do que a maioria da população.

por Rodrigo Affonseca Bressan*

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente. Ela se caracteriza por alterações no pensamento, no afeto e na vontade. Os principais sintomas são: delírios, alucinações e retraimento social.

Delírios são idéias distorcidas, irreais, que o esquizofrênico percebe como reais. Dividemse em persecutórios, de grandeza e místicoreligiosos. De repente a pessoa cisma, por exemplo, que traficantes a estão perseguindo. Tudo que ocorre a partir de então gira em torno desta idéia delirante.

Já alucinações são percepções sem objeto, como ouvir vozes, ver luzes ou vultos que na realidade nunca existiram. Em geral as alucinações se referem ao conteúdo dos delírios; por exemplo, a pessoa ouve a voz dos "traficantes que a perseguem". Outro sintoma frequente é a autorreferência, ou seja, a pessoa tem a sensação de que tudo que ocorre à sua volta está relacionado com ela. Entra no ônibus, por exemplo, e se incomoda porque tem certeza de que todos a estão olhando, pois trabalham para os "traficantes".

Sintomas importantes são ainda isolamento e diminuição da interação afetiva. Esquizofrênicos têm mais dificuldade para interagir socialmente e acabam se isolando.

A doença cursa com períodos em que os sintomas são mais intensos (episódios psicóticos agudos), mas quando tratados perdem intensidade (fase de estabilidade) e a pessoa leva uma vida praticamente normal.

A prevalência da moléstia ao longo da vida, em todo o planeta, é de 05,% a 1% da população; no Brasil, gira em torno 0,7% da população. A esquizofrenia ocorre em homens e mulheres. Manifesta-se mais entre os 17 e os 27 anos, isto é, em adolescentes e adultos jovens. Por volta de 13% dos que recebem o diagnóstico de esquizofrenia apresentam-na na forma aguda, são tratados e nunca mais voltam a apresentá-la.

A doença vem sendo bastante estudada. Muitos dos mecanismos cerebrais envolvidos nela já foram descobertos. O estresse e o uso de drogas ilícitas, por exemplo, têm papel importante em seu desencadeamento. Quando a pessoa vive situações de estresse ou usa drogas, algumas células cerebrais liberam o neurotransmissor dopamina em demasia. Este excesso está associado à ocorrência de delírios e de alucinações. Mas só pessoas que apresentam predisposição genética desenvolvem esquizofrenia.

Quanto mais tempo sem tratamento, mais grave se torna a doença, fazendo com que o portador se isole, perca o interesse pela escola e pelo trabalho e tenha o risco de suicídio aumentado. Para evitar estes problemas, é preciso um tratamento efetivo com medicamentos, que diminuem a ação da dopamina, e terapias.

Quem apresenta delírios e/ou alucinações deve ser levado a um psiquiatra para que faça o diagnóstico e estabeleça o tratamento. Existem até serviços específicos de esquizofrenia nas Faculdades Federais e Estaduais existentes nas capitais e em cidades grandes Brasil afora. Quanto mais cedo a doença é diagnosticada e tratada, melhor a evolução do tratamento. A rapidez é importante ainda pois, como disse, 13% dos doentes tratados logo no início se curam. Nos demais, controlam-se os sintomas para que levem uma vida produtiva.

* Rodrigo Affonseca Bressan, médico psiquiatra na capital paulista, é PhD pela Universidade de Londres, professor adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Programa de Esquizofrenia (Proesq) da mesma instituição de ensino.
E-mail: r.bressan@psiquiatria.epm.br