Segundo especialista em coaching, profissional deve identificar seus objetivos pessoais antes de buscar uma colocação.
Da Redação
Muito se fala da importância de um planejamento estratégico na hora de buscar emprego. Pesquisar informações sobre a empresa, cuidar da aparência, reler o currículo, ser pontual são algumas das principais orientações na conquista da tão almejada colocação. Mas, segundo a especialista em coaching Susana Azevedo, na ânsia por ingressar no mercado de trabalho, os profissionais frequentemente se esquecem de analisar suas próprias pretensões.
“Hoje, além de um bom currículo, para garantir a empregabilidade é preciso um ‘algo a mais’”, diz Susana. A especialista afirma que durante o processo seletivo os recrutadores observam características como autoestima e segurança. “Como um candidato poderá transmitir essas aptidões se não sabe ao menos se a oportunidade corresponde às suas ambições?”, questiona.
Para Susana, antes de se candidatar a vagas de emprego, o profissional precisa analisar quais são os seus objetivos pessoais e profissionais. Segundo ela, é necessário identificar onde você se sente mais confortável - pequena ou grande empresa -, se está disposto a trabalhar por longas horas ou realizar viagens corporativas periodicamente, dentre outros pontos. “As escolhas profissionais devem estar alinhadas aos valores, às necessidades e às metas pessoais.”
Mãos à obra
O próximo passo após a identificação dos objetivos é a seleção das empresas em que você deseja trabalhar, bem como do cargo a ser exercido. Susana aponta que o profissional que sabe o que quer normalmente se destaca nas entrevistas de emprego. “As chances de sucesso na busca são muito maiores, pois ele consegue transmitir segurança e motivação em suas colocações.”
Isso acontece, explica ela, porque a escolha corresponde às necessidades do profissional que, por sua vez, usará sua força e talento para cumprir metas e atingir os objetivos da organização. “Uma vez conquistado o emprego este colaborador produzirá mais e mais rapidamente, já que o seu nível de satisfação e motivação reduzirá o período de adaptação na empresa.”
Segundo a especialista, a probabilidade de o profissional pedir demissão ou ser demitido por questões técnicas ou comportamentais, nesses casos, também é baixa.
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