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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mudar ou ficar refém da transformação?

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[ Mudança ]
Mudar ou ficar refém da transformação?

Patrícia Bispo
Jornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br.

Quando o ser humano precisa lidar com o novo, o inesperado é normal que surjam dúvidas, uma incerteza do que virá e, muitas vezes, isso leva as pessoas a recuarem em uma tentativa de se "protegerem". Afinal, ninguém consegue ver o que existe atrás de um muro de cinco metros da altura! E isso não acontece apenas no campo pessoal, muito pelo contrário.

Dentro das organizações, por exemplo, quando é chegado o momento de enfrentar novos desafios muitos profissionais negam-se a sair da conhecida zona de conforto. No entanto, com a realidade que gira em torno do mundo organizacional, não há como fugir das mudanças. Se não é possível tapar o "sol com a peneira", a alternativa é enfrentar as transformações e se adaptar a elas. Isso não significa que o profissional entrará em um campo de batalha, mas que poderá desenvolver novas competências que permitirão uma melhor performance e mais destaque na empresa, além do fortalecimento da empregabilidade.

Foi justamente para trazer a temática "mudança organizacional", que o RH.com.br, entrevistou o consultor Werner Kugelmeier. Segundo ele, as lideranças devem estabelecer e comunicar uma razão convincente para o hábito de mudança, ou seja, aceitar e promover a chegada da inovação como um fenômeno natural. "É fundamental criar um modelo de educação corporativa pró-ativa", defende Kugelmeier, que é um dos palestrantes do 3º ConviRH (Congresso Virtual de Recursos Humanos) - evento promovido pelo RH.com.br, que acontece no período de 14 a 29 de maio.

Na oportunidade, Werner Kugelmeier ministrará a palestra "Intra-empreendedor - o profissional mais cobiçado". Vale destacar que o ConviRH está com temáticas de grande interesse para quem atua em Gestão de Pessoas. Se você ainda não fez sua inscrição, ainda dá tempo para fazê-lo. Basta visitar o site www.convirh.com.br. Não perca a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos. Agora, confira a entrevista com Werner Kugelmeier e a aproveite a leitura!

RH.COM.BR - Geralmente, quando as pessoas deparam-se com o novo, o inesperado, surge um receio, uma resistência e isso é evidenciado nas mais variadas situações da vida. A resistência às mudanças é inerente ao ser humano?
Werner Kugelmeier - Sim. Diante da mudança, as pessoas tendem a mostrar temores e resistência. Isso ocorre, principalmente, quando a transformação da mudança em resultado esperado não é gerenciada de forma transparente. Portanto, é preciso deixar claro o impulso da mudança. Tomemos como exemplo, uma suposta introdução de novos modelos gerenciais ou tecnológicos para a modernização e profissionalização frente à demanda ou concorrência. Quando a máquina de escrever cedeu espaço ao computador houve uma mudança positiva da relação com o trabalho. Hoje já uma "paixão" pelos micros, tanto gerencial como operacional.

RH - Sabemos que as mudanças invadiram o mundo corporativo em uma velocidade que não pára de aumentar. Que impactos isso tem provocado ao trabalhador?
Werner Kugelmeier - As empresas existem para ganhar dinheiro. Quem paga é o cliente. A mudança empresarial está diretamente ligada à capacidade de rapidamente criar valor para o cliente. Estamos, nestes dias, assistindo o caso da General Motors: o cliente não quer mais limusine que engole gasolina. Ele prefere carros mais econômicos. O preço pela não reação em tempo hábil é alto. No caso da GM vemos a migração de Líder Mundial para Candidato de Insolvência. Em última instância, é o cliente quem "manda" mudar. O cliente muda as suas preferências. Consequentemente, fica mais difícil criar valor para ele. Ferramentas digitais como Customer Relationship Management - Gestão de Relações com o Cliente - ajudam a adquirir o máximo de conhecimento sobre o cliente e a transformar esse aprendizado em valor agregado. Portanto, um grande impacto reside na educação digital dos profissionais. Se a empresa passa a explorar os recursos digitais, os colaboradores irão modernizar seus métodos de trabalho.

RH - Se as mudanças impactam nos trabalhadores, consequentemente as empresas sentem os reflexos. Como as organizações podem e devem receber as mudanças em uma realidade globalizada como a que vivenciamos?
Werner Kugelmeier - As organizações podem e devem receber as mudanças como oportunidades para gerar novas formas de ganhar dinheiro e para multiplicar o potencial produtivo das pessoas. Estamos falando da sinergia gestão - pessoas - tecnologia sob pressão, o tempo todo. Nunca antes ficou tão claro que, na geração de soluções, são as pessoas que desempenham o papel principal. Como a gente fala: estão é buscar resultado através de pessoas.

RH - O medo às mudanças no ambiente organizacional está diretamente relacionado à zona de conforto?
Werner Kugelmeier - Sim, o processo de transição quase sempre é visto como uma ameaça à zona de conforto. O inesperado sempre causa impacto no ser humano. É mais fácil ficar na zona de conforto, do que enfrentar o novo e precisar adaptar-se a ele.

RH - Quais os principais fatores que fortalecem a zona de conforto?
Werner Kugelmeier - Eu diria que são: a falta de hábito organizacional e individual de alinhar objetivos com mudança e ausência de preparo dos líderes para conduzir pessoas a produzirem resultados superiores.

RH - Existe alguma "profilaxia corporativa" para a tão conhecida zona de conforto?
Werner Kugelmeier - Sim. Os líderes da organização devem estabelecer e comunicar uma razão convincente para o hábito de mudança, ou seja, aceitar e promover a mudança como um fenômeno natural, o que envolve: criar uma visão clara e convincente que mostre as pessoas que a sua empregabilidade vai mudar para melhor, na medida em que incorporarem este hábito. Também é preciso começar, liderar e apoiar o movimento de mudança partindo da alta gerência; criar uma aliança forte e comprometida entre todos, da copeira ao presidente; além de evidenciar as vantagens de uma organização com a aprendizagem contínua. O resultado é a construção da capacidade de uma mudança constante.

RH - Se por um lado as mudanças estão presentes no dia-a-dia organizacional, por outro o ser humano também precisa sentir certa estabilidade para encontrar um ponto de equilíbrio e consequentemente oferecer uma melhor performance à empresa. A rotina, nesse caso, pode ser vista como um "porto seguro" para empresas e profissionais?
Werner Kugelmeier - Para criar um "porto seguro" cabe à alta direção praticar uma Gestão Empresarial que implica na satisfação dos seus stakeholders -públicos de interesse - que são os colaboradores, os clientes, os fornecedores, a comunidade e os investidores. É a chamada Empre"s"abilidade, que permite a carreira da organização, ou não, na medida em que ela faz o mercado perceber porque tem sentido realizar negócios com ela. É fundamental criar um modelo de educação corporativa pró-ativa, que implica na criação de espaço para expor ideias inovadoras e criativas, na hora de estabelecer propósitos ousados e de construir opções que levem aos resultados esperados.

RH - Duas gerações convivem lado a lado: a 'X" e a "Y". Em alguns casos, profissionais da geração "Y" já estão assumindo cargos de liderança nas empresas. Esse fato tem assustado os profissionais da geração "X"?
Werner Kugelmeier - Sim, este fato assusta os profissionais "X", pois receiam ser alcançados ou ultrapassados pelas novas competências dos profissionais "Y". Cabe à Gestão Humana acertar no mix entre profissionais "X", que devem compartilhar experiências e preparar sucessores, de um lado, e profissionais "Y" talentosos que devem combinar a humildade de querer aprender e a capacidade de avançar.

RH - A diversidade organizacional pode ajudar as empresas a quebrarem a barreira do medo frente às constantes transformações?
Werner Kugelmeier - O que mais pode ajudar às empresas no mundo internacionalizado e conectado é saber lidar com a diversidade multicultural. A oxigenação que cada pessoa pode oferecer por sua diferença cultural é a chave da inovação, hoje reconhecida como uma competência central dos negócios, principalmente em empresas que querem competir no mercado internacional. O espectro do multiculturalismo, olhando os cinco continentes, evidencia um mix colorido de mentalidades e hábitos, composto da seriedade européia, do pragmatismo americano, da flexibilidade latina, da veia comercial árabe, da sabedoria oriental, da humildade africana e da modernidade australiana.

RH - Que cuidados uma organização deve ter ao dar início a um processo de mudanças que refletirá diretamente em seus funcionários?
Werner Kugelmeier - Mudar significa "mexer" com a cabeça das pessoas. Portanto, estimule os influenciadores a comunicarem e praticarem o discurso da mudança - walk the talk, bem como oferecerem direção, incentivo e capacitação para sua equipe. Exija dos gestores que eles comuniquem as razões da mudança. Para onde estamos indo? Qual é o resultado esperado? Como cada um pode contribuir com o seu potencial produtivo? Quais as competências e as tarefas necessárias para alcançar o sucesso na mudança?

RH - O profissional de RH pode tornar-se um parceiro estratégico em um processo de inovação?
Werner Kugelmeier - As mudanças passam pelas pessoas, é com gente que se faz mudanças, as pessoas mudam e as organizações mudam. O profissional de RH deve se fazer lembrado para participar de um comitê de mudança ou de uma força tarefa cuja incumbência é executar uma mudança como, por exemplo, o lançamento de um novo produto de real valor agregado para o cliente.

RH - Quais os principais erros que as empresas têm cometido diante dos processos de mudanças?
Werner Kugelmeier - Os principais erros são: falta de avaliação ponderada dos impactos sobre a organização - perdas versus ganhos; falta de um plano de mudança colocado em prática; ausência de uma estratégia para ajudar às pessoas a fazerem um novo começo; inexistência de identificação de agentes de mudança para se tornarem influenciadores; falta de "venda" da mudança como uma oportunidade de crescimento. O nome do jogo é: maximizar aceitação, minimizar risco, igual resultado. Mudar é preciso e possível, antes de se tornar refém da mudança. Portanto, vista a camisa do time "time to change".

Publicado em 18/05/2009 no www.RH.com.br.

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domingo, 17 de maio de 2009

5 dicas para gerenciar seu tempo no trabalho

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Carreira > Gestão de equipe

5 dicas para gerenciar seu tempo no trabalho
Por Patrícia Lisboa, repórter CIO Brasil
Publicada em 07 de maio de 2009

São Paulo - Especialista diz que executivos de tecnologia precisam avaliar prioridades, definir metas de curto, médio e longo prazos, planejar execução de tarefas e delegar responsabilidades.


A sensação de que o dia deveria ter mais do que 24 horas é constante no mundo corporativo. No caso dos CIOs, principalmente no momento atual - no qual são responsáveis pelo desenvolvimento e implementação de ferramentas e processos que aumentem a produtividade e reduzam os custos operacionais – a necessidade de otimização das horas de trabalho torna-se ainda mais crítica.

Embora as reclamações sobre a falta de tempo sejam recorrentes em quase todas as companhias, Christian Barbosa, diretor-executivo da Triad – consultoria especializada em gestão do tempo –, afirma que a grande deficiência dos líderes de TI está no processo de gerenciamento das atividades que devem ser desempenhadas e de priorização das ações.

Segundo o especialista, para melhorar a performance dos gestores é necessário que eles identifiquem se o cerne do problema está na falta de planejamento para realizar as tarefas ou na deficiência de pessoas capacitadas na equipe. “Em 80% dos casos, os CIOs falham na administração das horas, mas no restante das ocasiões, acumulam atividades que são humanamente impossíveis de serem realizadas por uma única pessoa”, destaca Barbosa.

Como a falta de organização é o maior problema dos líderes da área de tecnologia em relação à administração do tempo, o diretor-executivo da Triad explica que algumas medidas práticas podem ser tomadas por esses profissionais para melhorar a perfomance pessoal e da área de tecnologia como um todo. São elas:

1. Avalie quais atividades de sua responsabilidade são de importância estratégica para o negócio e quais podem ser classificadas como desperdício de tempo. Assim, será possível decidir onde “investir” suas horas. Tal decisão serve tanto para a rotina profissional como pessoal - esta, muito afetada pela falta de planejamento no trabalho.

2. Defina metas e objetivos que devem ser atingidos em curto, médio e longo prazos por meio de suas atividades.

3. Planeje como e quando chegar a tais objetivos e metas. Para isso, é importante saber o que deve ser priorizado e quais tarefas podem ser deixadas de lado caso não haja tempo hábil para executá-las. Dica: Faça reuniões semanais com a equipe – prioritariamente na sexta-feira – para decidir os principais desafios da semana seguinte. O papel do líder, nessa empreitada, é diminuir ao máximo as urgências da área e adaptar as atividades para que sejam realizadas de forma colaborativa pelo time.

4. Organize-se de forma a não desperdiçar tempo com ações que podem ser realizadas de forma mais automatizada e simples. De acordo com estudo da Triad, altos executivos perdem cerca de uma hora por dia buscando informações armazenadas em notebooks, smartphones e sistemas corporativos. A unificação das fontes de dados para otimização dos sistemas de busca já é um bom começo do processo de organização.

5. Execute as tarefas de acordo com o planejamento e seguindo as prioridades de ação, delegando funções secundárias, sabendo dizer “não” e realizando reuniões produtivas – nas quais os objetivos do encontro são claros e as etapas pré e pós reunião são seguidas.

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Artigo: Lições de Susan Boyle


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“Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente convenientes; ambas dispensam a necessidade de reflexão.”
(Henri Poincaré)

Tema para Ler, Refletir e Comentar
Lições de Susan Boyle
*por Tom Coelho


É muito provável que você tenha ouvido falar de Susan Boyle. Trata-se de uma senhora escocesa que virou celebridade mundial após apresentar-se num programa de calouros na Inglaterra. De aparência descuidada, foi inicialmente menosprezada e ridicularizada pelo júri e a plateia até entoar de forma admirável, por alguns minutos, trecho de um musical, com direito a lágrimas e aplausos.

Em tempos de internet, o vídeo de sua apresentação correu o mundo, sendo acessado mais de 100 milhões de vezes ao longo de duas semanas. Ganhou verbete na Wikipédia, entrevistas em talk shows, contrato para gravação de um CD e cerca de 30 milhões de links no Google.

O sucesso ofuscou caso idêntico ocorrido dois anos antes, no mesmo programa, com o galês Paul Potts, que em circunstâncias similares cantou uma ária de ópera, sagrando-se posteriormente vencedor daquela edição da competição.

Ambos os episódios nos legam alguns ensinamentos e reflexões. Em princípio, sobre a necessidade singular de críticos em aplicar rótulos. Assim, houve quem se emocionasse a ponto de eleger os cantores como exemplos de superação, por demonstrarem elevada resiliência ao suportar a animosidade inicial da plateia, encantando-os em seguida. Mas houve também quem qualificasse tudo como uma farsa, haja vista que os produtores já deveriam conhecer previamente a capacidade dos candidatos.

Do ponto de vista motivacional, os eventos são, sim, louváveis, pois o inconsciente coletivo ganha refúgio em cada um destes personagens por representarem uma aspiração social comum à maioria das pessoas diante da iniciativa de se expor, do enfrentamento do medo de falar em público, do receio de ser hostilizado, da confrontação da baixa auto-estima e, por fim, da conquista do reconhecimento.

Se formos tomar os eventos como produções forjadas para enaltecer os espectadores, mérito de seus organizadores por identificarem os talentos, dar-lhes a oportunidade, construírem um cenário favorável, agradarem os presentes e conseguirem uma exposição na mídia digna de inveja aos maiores comunicadores.

Todavia, que não se obscureça uma verdade irresoluta. Vivemos uma ditadura da imagem que age como um filtro na vida em sociedade. Continuamos a ser julgados pela embalagem antes mesmo de ser possível apresentar seu conteúdo. Esta é a regra, não a exceção, tanto que a própria Susan Boyle apareceu dias depois com visual repaginado, ostentando novo corte de cabelo e trajes bem alinhados.

Que fique uma última lição para o mundo empresarial. Não cabe a recomendação do “seja você mesmo, ainda que tenha um estilo excêntrico, sem se importar com o que pensam os demais”. Nos dias atuais, isso seria suicídio corporativo. Deve-se evitar, é claro, a perda da autenticidade, mas em termos de marketing pessoal, vale lembrar as palavras do publicitário Ckuck Lieppe que dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.


* Tom Coelho é autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.



Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.

sábado, 9 de maio de 2009

Carreira saudável: aprenda a fugir do estresse

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Carreira > Gestão de equipe
Carreira saudável: aprenda a fugir do estresse
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
Publicada em 08 de maio de 2009

São Paulo - Tecnologia é área que concentra um dos maiores índices de profissionais estressados, mas atitudes simples ajudam a cuidar do bem-estar e da qualidade de vida.

Há dois anos, a consultoria SWNS conduziu uma pesquisa com uma amostra de três mil pessoas ao redor do mundo e chegou a uma conclusão que não surpreendeu muito quem trabalha na área de tecnologia da informação. De acordo com o levantamento, 97% dos profissionais do setor sofrem de estresse diariamente no ambiente de trabalho, maior índice entre todas as ocupações que apareceram no estudo, à frente de médicos, engenheiros, profissionais de finanças, professores, entre outros.

Segundo a pesquisa, muitos profissionais são afetados antes mesmo de chegar ao escritório. Quatro entre cinco consultores sentem-se estressados nessa situação, como uma forma de antecipação a todas as pressões que serão sofridas ao longo do dia.

O estresse é um problema crítico para os profissionais. Degrada a qualidade de vida, afeta o relacionamento com amigos e família, gera uma situação de infelicidade e pode acabar com a saúde. Nesta situação, a pessoa precisa recorrer a alternativas para recuperar o equilíbrio, seja lançando mão de facilidades oferecidas pela empresa, ou tomando iniciativas próprias para conquistar o bem-estar.

Segundo Roberto Cardoso, chefe do setor de medicina comportamental do laboratório Femme e coordenador do projeto Viver Bem, a qualidade de vida no trabalho pode ser alcançada mesmo com pressões e problemas típicos da área. Para o médico, o domínio sobre o próprio bem-estar passa por uma atividade que ele denomina gerenciamento do stress, que cobre quatro vetores básicos: saúde física, relações sociais, ambiente e psiquismo.

Cardoso, que conduz projetos de qualidade de vida em empresas, diz que uma das principais atitudes que o profissional deve tomar quando percebe que o estresse está tomando conta é encontrar uma alternativa de realizar uma atividade física regular. “O ideal é desenvolver alguma atividade prazerosa, mas qualquer coisa que o tire do sedentarismo já ajuda, como subir andares de escada, caminhar até o trabalho etc.”.

O sono também é uma questão crítica para autoavaliação, bem como alimentação equilibrada. Por fim, outro ponto importante é analisar todas as dimensões da própria vida para ter certeza de que nada está sendo deixado de lado. Todo mundo tem que cuidar das relações sociais com família e amigos, traçar planos para a vida pessoal e realizar atividades de lazer que realmente desconectem o profissional do mundo do trabalho. “São vetores essenciais para tirar o funcionário do estado de alerta, comportamento típico de quem convive com estresse”, diz Cardoso.

Iniciativas corporativas
O mundo vive a tendência da “atitude wellness”, ou seja, uma série de medidas que visam equilibrar a saúde física e mental com a vida profissional. Com isso, pequenas atitudes podem ser tomadas pelas empresas no sentido de facilitar essa situação.

“A Organização Mundial da Saúde já comprovou que as empresas que promovem ambientes de trabalho saudáveis têm muito mais produtividade”, afirma Ana Rodrigues Maretti, professora da Wellness Education e mestranda em Ciências e Promoção da Saúde.

Ana destaca que só a redução do absenteísmo já compensa as iniciativas, mas existe uma questão bem mais difícil de medir, que é o presenteísmo. “Ocorre quando o funcionário vai ao trabalho, mas é improdutivo por conta de incômodo, dores, entre outros”, afirma. Assim, investir em qualidade de vida não é puro altruísmo, mas pode ser uma questão estratégica para ganhar competitividade e reter os melhores talentos.

Um exemplo é Denise Barbezani, secretária-executiva da empresa BMC, que desenvolve software. Ela afirma que a academia paga pela empresa e a possibilidade que tem de conciliar suas necessidades familiares com profissionais ajudam muito no dia-a-dia profissional e na saúde. A sala de descompressão que a empresa oferece, com jogos, TVs, frutas e alimentos saudáveis também ganha destaque. “Hoje, me sinto mais jovem do que quando ingressei na empresa, há cerca de 4 anos”, comemora.

Mário Júlio, funcionário da AES Telecom, também tira proveito de um programa da empresa para promover sua própria saúde. O profissional aderiu a um programa de corrida, com acompanhamento profissional e possibilidade de inscrição em eventos nacionais. Segundo ele, os treinamentos auxiliam na sua saúde e evitam doenças, mas também colaboram muito na integração com outros funcionários e promovem um ambiente mais saudável.

Fonte: http://www.computerworld.com.br

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Especialistas discutem avanços do e-learning nas empresas

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Carreira > Mercado
Especialistas discutem avanços do e-learning nas empresas
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 08 de maio de 2009

São Paulo - 2º Congresso de Internacional de Educação a Distância acontece dias 14 e 15 de maio, no RJ

Nos dias 14 e 15 de maio, o Senac Rio realiza o II Congresso Internacional de Educação a Distância, no Rio de janeiro (RJ).

O evento contará com três palestras de especialistas internacionais, 14 encontros com profissionais nacionais e três minicursos para discutir o impacto das inovações do segmento no processo de aprendizagem corporativo e acadêmico.

A organização selecionou um time de 20 especialistas em EAD para os dois dias de evento, como Donald KirkPatrick (Instituto de Administração da Universidade de Wisconsin – EUA – criador do método de avaliação de treinamentos corporativos mais utilizados pelas principais organizações do mundo); Edith Litwin (Universidade de Buenos Aires – Argentina); e James Fleck (Open University – Reino Unido).

A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) calcula que, em 2007, mais dois milhões de brasileiros tenham usado ferramentas de e-learning.

O congresso será realizado no Colégio Brasileiro de Cirurgiões (Rua Visconde Silva, 52, Botafogo - Rio de Janeiro - RJ). As inscrições custam 690 reais (cada minicurso sai por 75 reais) e podem ser feitas pelo telefone (21) 2548-5141. Mais informações no site www.rj.senac.br/ead/congresso20.

Fonte: http://www.computerworld.com.br

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Preciso saber se estou indo bem!







Descrição:

Imagine como seria se, de repente, você passasse a ser totalmente ignorado em casa ou no trabalho - sem orientações, elogios ou críticas pelas coisas que faz. Qual seria seu grau de iniciativa? Como ficaria sua motivação com o passar do tempo?

Sem uma avaliação clara como ponto de referência, as pessoas não conseguem ser produtivas e saber se estão no caminho certo. Preciso Saber se Estou Indo Bem! ilustra a importância do feedback através de uma história simples, baseada em pessoas reais que o autor conheceu ao longo de sua carreira como professor e consultor. Durante uma série de palestras promovidas para os gerentes da empresa onde trabalha, o personagem Scott, que vem falhando como chefe e marido, reconhece o grande impacto que a falta de feedback exerce em sua carreira e em sua vida pessoal.

Escrito de maneira dinâmica e repleto de estratégias de fácil implementação, este livro apresenta os quatro tipos de feedback - positivo, corretivo, ofensivo e insignificante -, ensinando quando usar os dois primeiros e como evitar os outros. Ao aprender esses conceitos, você conquistará mais qualidade em suas relações, estimulando a iniciativa, a responsabilidade e a lealdade entre as pessoas à sua volta.

Editora: Sextante
Autor: RICHARD L. WILLIAMS
Origem: Nacional
Ano: 2005
Edição: 1
Número de páginas: 144

SUPERDICAS PARA CONQUISTAR CLIENTES






SINOPSE DO LIVRO
SUPERDICAS PARA CONQUISTAR CLIENTES
E PARA UM ATENDIMENTO 5 ESTRELAS
editora saraiva, 2009

SUPERDICAS PARA O ATENDIMENTO 5 ESTRELAS aplica na prática o conceito da Clientividade®, criado por César Souza em 2001. O modelo desenvolvido pelo autor tem revolucionado o desempenho de dezenas de empresas e de milhares de profissionais das áreas de Atendimento e Relacionamento com Clientes, Vendas, Marketing, Comercial, Publicidade, Crédito e Cobrança, Logística e Transporte, Administrativa e RH, T.I., Secretaria e Recepção – e otimizado a interação com o cliente por parte de funcionários que trabalham em lojas de varejo, pontos de vendas, canais de distribuição, representantes comerciais, corretores, propagandistas, autônomos, além dos donos de pequenos negócios e profissionais liberais como médicos, engenheiros, advogados, e consultores especializados.

Leitura obrigatória para todos os que atendem e se relacionam com o público em geral e que desejam aumentar sua performance para Encantar Clientes, externos ou internos.

sábado, 2 de maio de 2009

Geração Y deve entender limites do ambiente corporativo

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Carreira > Gestão de equipe
Geração Y deve entender limites do ambiente corporativo
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
Publicada em 22 de abril de 2009 - 07h00

São Paulo – Redes sociais, celulares e programas de troca instantânea de mensagens fazem parte da vida dos jovens, mas nem tudo pode ser transportado para o trabalho.

Os profissionais que estão entrando no mercado de trabalho, pertencentes à chamada geração Y, estão bastante adaptados às novas tecnologias de interação e comunicação pela internet, mas não estão preparados para o que está por vir no futuro profissional.

A informação vem de um estudo da Accenture, realizado com jovens norte-americanos, que mostra que a nova geração de profissionais quer tecnologia personalizada no mercado de trabalho e, para a preocupação das empresas, não se preocupam muito com privacidade. Segundo o estudo, mais de 60% desses jovens não têm conhecimento das políticas de suas companhias em relação à tecnologia da informação ou não têm incentivos para seguir essas regras.

Mesmo sem a aprovação da empresa, muitos jovens utilizam tecnologias para seu dia a dia que não são fornecidas pelo empregador. Dentre elas, estão os celulares (39%), mensagens instantâneas (27%) e redes sociais (28%).

Para Roldofo Esenbach, analista da Accenture, essa realidade pode ser facilmente transportada para o mercado brasileiro. “Esses jovens, representantes da geração Y, nasceram com tecnologia, acesso virtual, ferramentas de compartilhamentos e de troca de idéias. É natural que eles queiram encontrar esse mesmo cenário no ambiente de trabalho, mas a realidade não é bem essa”, afirma.

De acordo com o analista, o ponto crítico é a vulnerabilidade de informações que isso gera. “Esses jovens precisam ter mais informação sobre as conseqüências de se divulgar informações corporativas. A falta de maturidade com relação ao risco da falta de privacidade permeia suas vidas pessoais. Quando isso é transportado para o mundo corporativo, o risco se multiplica”, diz.

Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page do Brasil, afirma que não há como evitar o choque que um jovem profissional vai sentir ao entrar em uma empresa do modelo tradicional. “Um jovem acostumado com o iPhone, onde instala e retira aplicativos com extrema facilidade, vai sentir um grande impacto quando tiver de lidar com um ERP totalmente travado. Ele sabe qual é o potencial da tecnologia, mas ainda não tem como entender por que a empresa necessita daquele sistema e não percebe que as mudanças são muito mais lentas no lado corporativo”, afirma.

Na visão do consultor, é desleal comparar a velocidade da internet e o ambiente corporativo. Enquanto a grande rede pode funcionar na base da experimentação, a empresa só pode incorporar tecnologias que estiverem 100% testadas e funcionais. “O processo de educação desses jovens passa por deixar isso muito claro para eles, até porque em pouquíssimos ambientes profissionais ele vai encontrar exatamente o que deseja em termos de tecnologia e de facilidades de comunicação”, complementa.

Segundo Robert Andrade, analista da consultoria Robert Half, é um desafio grande mostrar limites a esses jovens e mantê-los motivados ao mesmo tempo. “A empresa tem que definir sua política de acesso a informações e precisa divulgar isso para os jovens. Ao mesmo tempo, a gente percebe que aos poucos os jovens estão mais conscientes sobre a necessidade de manter a privacidade. Até as redes sociais estão implementando opções mais seguras”, afirma.

Para Andrade, ainda que precise tirar ferramentas dos jovens, as empresas precisam compensar com outros benefícios, como áreas de convivência, treinamentos e até mesmo na oferta de maneiras alternativas para que os jovens possam continuar se comunicando e trocando informações.

Como os demais analistas ouvidos pela reportagem, Andrade concorda que as empresas devem procurar entender um pouco melhor a dinâmica de trabalho dos jovens e estudar formas de garantir um pouco mais de flexibilidade no que diz respeito ao uso das novas tecnologias, ainda mais diante dos números do estudo da Accenture, que indica que 52% dos jovens afirma que a utilização do estado da arte em tecnologia é um fator importante na hora de escolher um trabalho.

Empresas buscam soluções
A Cast Informática, empresa de software, já experimentou dois cenários diferentes: um no qual todas as novas tecnologias da internet eram liberadas e um segundo momento, no qual houve a necessidade de se implantar um maior controle.

“Nossa empresa é bastante jovem. No começo, tudo era aberto: redes sociais, programas de mensagens instantâneas e todos os sites. A empresa, no entanto, começou a perceber que poderia pagar um preço alto por permitir tudo, pois poderia ser responsabilizada por qualquer coisa errada que fosse feita por meio de sua estrutura, que inclui até o e-mail corporativo”, afirma Eduardo de Paulo Rocha, gerente de comunicação e marketing da empresa.

O desafio, a partir do momento que as ferramentas passaram a ser bloqueadas, era o de educar essas pessoas sobre os limites do uso dessas ferramentas, principalmente na fábrica de softwares, em Araraquara, que possui cerca de 300 funcionários com até 24 anos de idade. A solução encontrada pela Cast foi a de realizar um treinamento de cerca de seis meses antes que os jovens pudessem virar funcionários da empresa. “Elas necessitam disso, são profissionais que ainda não tiveram contato com o mundo corporativo.

Ainda assim, a empresa entende a necessidade de flexibilizar as regras para atender um pouco dos anseios da nova geração, que é muito mais produtiva quando consegue compartilhar informações e manter contato constante com amigos e família.

A alternativa encontrada pela Cast foi implantar sistemas internos, como o mensageiro instantâneo Spark e uma rede social para funcionários. “O mensageiro traz até mais produtividade, pois funcionários de Brasília, Araraquara e outras cidades se comunicam o tempo todo para tirar dúvidas sobre questões corriqueiras dos seus trabalhos, como SQL, banco de dados, entre outros”, enumera Rocha.

A rede social interna ajuda em duas frentes: além de oferecer uma ferramenta moderna para os funcionários, ainda ajuda com que todos conheçam as pessoas com as quais se está trabalhando. “Na verdade, trata-se de uma intranet mais dinâmica e adaptada aos padrões atuais de redes sociais”, diz Rocha.

Fonte: http://www.computerworld.com.br
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O Campeonato permanente

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O Campeonato permanente
Por Roberto Shinyashiki

Repetir velhas fórmulas eternamente é a negação do mais sublime no ser humano: a capacidade de criar. Evoluir é a própria essência da vida.

Mudar dá trabalho. E exige tempo, dedicação e planejamento. Mas apenas os profissionais dispostos a evoluir permanentemente têm condições de realizar seus sonhos. Quando trocamos de provedor de acesso à internet, temos de cadastrar um novo login e escolher uma nova senha, correto?

Pois é. O problema é que muita gente não se dá conta de que o provedor não é mais o mesmo e continua a digitar a velha senha. Ora, se o site é outro, o serviço é outro, o conteúdo é outro, é lógico que a senha antiga não vai funcionar!

O problema não está nem na velha senha nem no novo provedor. Está em você querer usar a mesma atitude para o resto da vida, sem levar em conta que a situação mudou. Muitas pessoas continuam, pela vida afora, utilizando métodos que funcionaram no passado, na esperança de que estes as levem ao sucesso. O resultado costuma ser o fracasso.

SE O PROBLEMA É NOVO, AS SOLUÇÕES TÊM DE SER NOVAS! NÃO ADIANTA REPETIR FÓRMULAS QUE NÃO FUNCIONAM MAIS.

O campeão está sempre atento e sabe que deve evoluir, porque há sempre uma novidade tecnológica, um novo programa de computador a ser instalado, um novo site com um novo conteúdo.

O mundo mudou e continua mudando todos os dias. A evolução tem de ser uma constante. No fundo, a maioria das pessoas pensa que as mudanças são passageiras e que em breve tudo voltará a ser como era. Dessa forma, muitos acabam sofrendo por não entenderem o porquê de suas ideias e posturas não serem valorizadas.

Se a senha que você está usando não funciona, o primeiro passo é perceber que o site mudou. O mundo de hoje não é igual ao de ontem. A vida se tornou um campeonato permanente: assim que uma partida termina, outra começa. É preciso abrir os olhos e ficar atento às mudanças!

Certamente você lutou muito para montar sua empresa. Mas conseguir criá-la foi apenas o início da sua aventura como empreendedor. É preciso que ela permaneça competitiva e, para isso, é muito importante ter foco no negócio e principalmente ficar atento às mudanças que ocorrem não só com os concorrentes, mas com as mudanças globais.

Você lutou muito até chegar à gerência na sua empresa. Parabéns!

Mas agora está na hora de aproveitar a oportunidade e mostrar toda sua capacidade para ocupar o cargo. É muito comum o profissional conseguir atingir seu objetivo e achar que o campeonato está ganho. Ele costuma se tornar arrogante, achando que já viu tudo e que já conhece tudo. Não percebe que à sua volta o mundo está mudando e que novos jogadores estão se capacitando para ocupar o seu lugar. Quando ocorre a primeira derrota, esse profissional é surpreendido e muitas vezes não consegue mais se recuperar.

A vida apresenta desafios cada vez maiores. E é bobagem imaginar que esse ritmo vai diminuir. Nas empresas, as equipes frequentemente se iludem pensando que, após terminar um projeto, haverá um período tranquilo. No momento seguinte, porém, aparece outro projeto, que exige ainda mais de todos.

Você já imaginou o que seria de um antivírus para computadores se a empresa proprietária não disponibilizasse atualizações regulares e ficasse mais de um ano sem lançar uma nova versão do produto? Seria o caos, porque novos vírus surgem a cada semana.

Como o mundo não para de evoluir, é evidente que sua carreira, sua empresa e seu comportamento também devem evoluir com ele. É possível que você esteja querendo perguntar: “Mas, Roberto, quando é que a tranquilidade do passado vai voltar?”.

O tempo não volta. Ele está sempre avançando em direção ao futuro. Temos de aprender a desfrutar a agitação do momento. Calmaria é sinal de que os negócios vão mal.

Vivemos hoje em um mundo altamente competitivo. Temos de aprender a realizar nossos projetos dentro desse cenário, levando em conta que o estresse faz parte de nossa vida e que, muitas vezes, temos de trabalhar e produzir sob tensão.

Também temos que aprender a minimizar os efeitos da tensão e do estresse, mas sem a pretensão de eliminá-los de nossa vida. Viver sem esses fatores só é possível para quem desiste do campeonato, para aqueles que preferem não correr riscos.

Tensão e estresse fazem parte do jogo. A cantora que se propõe a cantar para um público de cinquenta mil pessoas sabe que, se falhar, poderá receber uma vaia inesquecível. Mas escolhe correr esse risco para dar a si mesma a chance de ter o prazer de ser aplaudida de pé por essas mesmas cinquenta mil pessoas. Assim agem os verdadeiros campeões.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)

Artigo: Técnicas teatrais ensinam flexibilidade para lidar no ambiente corporativo

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ARTIGO DA SEÇÃO "Novidades"
JORNAL CARREIRA & SUCESSO - 03 de abril de 2009 - 369ª. EDIÇÃO
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Tatiana Aude

Você, com certeza, já deve ter lidado com alguma situação desconfortável no ambiente de trabalho. Saiba que, para seu alívio, a maioria dos profissionais também. Se você é chefe de alguma equipe, muitas vezes deve ter se irritado com falta de comprometimento e resultados de algum integrante: provavelmente se estressou e ficou tenso ao chamar a atenção do colaborador em questão, e estragou o humor nesse dia. Já se você é subordinado, deve ter passado por constrangimentos ou aborrecimentos corporativos que envolvem competição acirrada, inveja dos colegas, falta de reconhecimento, chamadas de atenção que considerou injustas, fofocas, intrigas, enfim – a lista é extensa.

Nessas horas de dificuldade, lembra-se de como agiu para sair ou contornar a situação? Pois é, algumas pessoas lidam com facilidade com a ocasião, outras se retraem e não conseguem se expressar direito – é onde surge o ruído da comunicação. Outras, ainda, explodem de alguma forma, perdendo a paciência, a razão e até chorando copiosamente como forma de desabafar.

Felizmente uma das soluções para esse problema é simples, já existe e está ao alcance de todos os degraus hierárquicos. Estudiosos do comportamento humano descobriram que as técnicas teatrais podem ajudar muito a lidar com isso.

A coach, consultora, atriz e psicodramista Reginah Araújo é uma delas. Autora do livro “A arte de pagar micos e king kongs - Viver sem culpa (Ed. Qualitymark)”, ela afirma que as empresas buscam profissionais que saibam desempenhar seus papéis de forma adequada, utilizando máscaras para cada ocasião.

“O teatro ajuda a utilizar máscaras diferentes, dependendo da situação, e sem ser hipócrita. Usar máscaras não é perder a personalidade, é ser adaptável, flexível. Saber ter postura na empresa, por exemplo, mas não usar a mesma rigidez, necessária na empresa, em casa. Eu, por exemplo, sou uma Regina como consultora e coaching e outra Regina como mãe, outra como professora e outra ainda como esposa. Nem dá para ser igual, porque cada situação pede uma postura diferente. Se for igual, ninguém vai aguentar”, explica.

O teatro, segundo Reginah, difere do psicodrama, embora ambos se complementem. No teatro são utilizadas cenas, falas, a interpretação em si, como forma de trabalhar melhor a timidez e o medo de falar em público das pessoas. Já o psicodrama realiza a troca de papéis, quando uma pessoa ‘veste’ o cargo e as responsabilidades da outra – no caso das empresas – e, então, descobre o porquê o outro se comporta daquele jeito.

“Quando aplico o teatro com psicodrama, faço as pessoas vestirem o papel delas mesmas, e pergunto se é isso que querem para vida delas. Elas também podem vestir o papel do outro, para entender o que ele passa e parar de julgá-lo. O psicodrama deixa as pessoas nuas, coloca a verdade à tona quando todos querem escondê-la”, afirma.

O teatro tem essa capacidade de direcionar a pessoa a agir como ela gostaria. Afinal, terminada a peça, ninguém vai julgá-la, pois sabe que se trata apenas de uma interpretação, de um papel. Mas é neste papel, que as pessoas que escondem o que pensam, tem a chance de ‘desabafar’, por isso tanta eficiência quando aplicada ao ambiente corporativo (inclusive para repensar se a tarefa a que ela se propõe é realmente o que gosta - seu objetivo de vida - ou se foi empurrada pelas circunstâncias ao longo do tempo e esqueceu-se de se questionar).

Autoconhecer-se e avaliar a continuidade ou não dos objetivos iniciais de vida é uma forma de evitar esse confronto do ‘eu’. Ton Neumann, pós-graduado em Educação Comportamental e psicodrama, ministra palestras e showlestras (show, porque a palestra acontece simultaneamente à apresentação de uma banda) em empresas e vivencia os resultados desse trabalho.

“As técnicas dramáticas podem ajudar qualquer profissional, de qualquer área, auxiliando em duas questões fundamentais: a conhecer-se e conhecer gente, de uma forma geral. A conhecer a essência das pessoas. A entrar em contato com emoções próprias e emoções que reconhece, mas nem sempre compreende ou identifica razões, de outras pessoas do seu convívio. A vivência do teatro melhora muito a capacidade de relacionamento interpessoal. Percebo isso pelo feedback que obtenho, pela crescente solicitação do meu trabalho nas empresas e pelo olho no olho das pessoas”, conclui.

Na prática

Infelizmente são poucas as empresas que aplicam o teatro no ambiente de trabalho como ferramenta de motivação e conhecimento de competências. Um dos cases de sucesso dessa iniciativa acontece no Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, em Cubatão, litoral paulista. A iniciativa começou em julho de 2004 na brinquedoteca do hospital, semelhante ao trabalho de grupos que ajudam os pacientes na recuperação (teatro para o público externo). Hoje, cinco anos depois, eles utilizam o teatro para se ajudarem dentro da empresa também (teatro interno).

“O ambiente hospitalar já possui natureza dramática, por isso, encontramos no teatro dos funcionários uma forma de um ajudar o outro e a equipe se fortalecer”, esclarece a diretora das peças, e auxiliar administrativa do hospital, Eliana Tavares Guimarães.

O grupo é formado por mais de 80 colaboradores e a única dificuldade em realizar as aulas são os horários. “A grande dificuldade é de conciliar os horários dos setores, porque as reuniões são fora do horário de trabalho”, pontua.

Executivos

Outra iniciativa interessante, mas que não é novidade, pois existe desde 1998, é o teatro para executivos – CEOs, diretores, gerentes, entre outros. O Espaço de Integração Teatral, o EIT, em São Paulo, ajuda estes líderes a ganharem autocontrole, relaxarem e repensarem os caminhos para alcançar os objetivos na carreira profissional.

Leonardo Calixto, executivo e coach e sócio fundador da EIT, diz que a procura é muito grande. “Aplicamos o ROE, que é o retorno sobre as expectativas, e obtivemos que 85% dos participantes avaliam a experiência de forma positiva. Eles fazem a comparação sobre como eram e lidavam com as situações antes, e como estão e lidam com as situações depois do curso”, enfatiza.

Entre os conhecimentos práticos adquiridos no EIT estão a respiração correta, relaxamento, dicção e projeção de voz e, o mais importante, as dinâmicas e exercícios de interpretação. “A idéia é fazê-los repensar o caminho que usam para alcançar os objetivos, e não o objetivo em si. Fazer com que se motivem com a situação atual, comparando-a às ocasiões anteriores. O contrário gera frustração”, explica, enfatizando que as turmas de executivos são pequenas (no máximo 15), por motivo de privacidade e discrição, e as aulas duram três horas, em média. “Executivos de empresas grandes, como Wal-Mart, Petrobrás, Natura, GE, entre outras. Já perceberam que o teatro auxilia na tomada de decisões no dia-a-dia das empresas”, afirma Leonardo.

Fonte: Catho Online® Todos os Direitos Reservados